Liberdade é o melhor remédio
Maio é também o mês da luta antimanicomial, e amanhã, dia 18, a Rede de Atenção Psicossocial (Rasps) de Betim, promove algumas ações de debate e para reforçar a importância de se debater sobre o modelo de assistência em saúde, com o intuito de garantir o tratamento em liberdade e o direito de viver em comunidade das pessoas com sofrimento mental.
Na tarde de hoje, usuários, familiares e os profissionais de saúde, participaram do tradicional desfile da Luta Antimanicomial, conduzido pela Escola de Samba Liberdade Ainda que Tan Tan, em Belo Horizonte.
O cortejo concentrou na Praça da Liberdade, a partir das 13h, e seguiu em caminhada até a Praça Sete, no centro da capital. Betim esteve presente na ala cinco, onde os participantes vestiram as fantasias criadas por eles, nas oficinas realizadas no início do mês de maio, nas unidades de saúde mental da cidade.
Acontece em Betim
Em Betim, no próximo dia 24, a prefeitura promove o “Fórum Intersetorial da Saúde Mental: o Fórum Antimanicomial”. O Objetivo é promover a luta antimanicomial na cidade, criando um espaço democrático de debate em favor do cuidado das pessoas com sofrimento mental.
O evento acontece no auditório do Centro Administrativo, das 8h às 12h, e terá como público, os trabalhadores das secretarias de Saúde e de Assistência Social, dos Conselhos Municipais, órgãos locais do poder judiciário e afins, das instituições de ensino e demais interessados.
Para participar, é preciso fazer a inscrição no link
Ainda no dia 24, em uma exposição no hall do Centro Administrativo, os trabalhadores e usuários das unidades de Raps, apresentam suas peças criadas nas oficinas realizadas no início do mês. O tema adotado neste ano é “Nas águas da liberdade: o encanto da arte na redução da medicalização”.
“O tema faz alusão ao rio que enfrenta as pedras para desembocar no mar e ao barquinho que conduz neste processo. Sabemos que a medicalização hoje pode ser, ora barco, ora pedra; ora libertadora, ora aprisionadora. Sendo assim, queremos debater qual o papel terapêutico da arte e como ela pode impactar na redução do uso de medicamentos na saúde mental”, explicou a coordenadora de Saúde Mental do município, Carolina Guimarães, ao site da prefeitura.