Nova concessão
Na próxima quinta-feira, dia 31, está marcado o leilão da BR-262, no trecho que liga as cidades de Betim e Uberaba, no Triângulo Mineiro.
A concessão da rodovia conhecida como “Rota Zebu”, recebeu duas propostas de empresas que, até o momento, nunca administraram nenhuma concessão de rodovia federal em todo o país. O prazo para entrar na concorrência venceu nesta segunda-feira, dia 28.
O Consórcio BTG Pactual e a Kinea Investimentos, são as duas empresas que apresentaram propostas para o leilão da rodovia, que será realizado na Bolsa de Valores de São Paulo.
Empresas interessadas
Interessado em administrar o trecho que liga a Região Metropolitana de Belo Horizonte ao Triângulo Mineiro, o Banco BTG montou uma área exclusiva para atuar em concessões.
Já a Kinea, outra empresa interessada em arrematar o trecho, é um fundo de investimentos que faz sua estreia nas concorrências do setor e que está na disputa por meio de uma associação com o Grupo Way Brasil, especialista na construção de rodovias.
A Rota Zebu é considerada um trajeto estratégico na exportação pecuária do país e integra parte de concessões antigas que estão sendo refeitas.
Os investimentos previstos para essa nova concessão do trecho chegam a R$ 8,54 bilhões, sendo R$ 4,39 bilhões para obras de longo prazo e R$ 4,14 bilhões para manutenção e operação da via.
Compromissos da vencedora do leilão
A empresa vencedora e responsável por assumir o contrato, terá de entregar 44,3 quilômetros de duplicação da rodovia, além de implementar 169 quilômetros de faixas adicionais e outros 3,6 quilômetros de vias marginais.
Também consta no edital, a instalação de um Ponto de Parada e Descanso, 17 passarelas para pedestres, 100 pontos de ônibus e três passagens de fauna.
Atualmente, a via concentra a passagem de 4,4 milhões de usuários a cada ano. O governo prevê a criação de mais de 63 mil empregos diretos e indiretos, que serão gerados desde a Região Metropolitana de BH até a área considerada a entrada do Triângulo Mineiro.
O governo federal comemorou o interesse das empresas em administrar a Rota Zebu. Esse trecho já foi administrado pela Concessionária das Rodovias Centrais (Concebra) no início de 2014, porém, teve seu contrato encerrado de maneira amigável por não cumprir seus compromissos acordados em contrato.