Crachás falsos são usados para dar golpe em beneficiários do INSS

PF investiga como os criminosos tiveram acesso aos dados dos beneficiários

Golpe no INSS

Nesta semana, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), divulgou um comunicado, que tem recebido ao longo das últimas semanas, várias denúncias de golpes de criminosos que estão se passando por servidores.

Segundo o instituto, os criminosos estão indo até a casa dos beneficiários usando crachás falsos do órgão federal, com nome, foto e suposta área de atuação, para fazer prova de vida.

Ao fazer a visita, os falsos servidores pedem aos beneficiários cópias de documentos e fotografias, o que não é uma prática usada pelo instituto. O órgão esclarece que esse tipo de pesquisa presencial é feita exclusivamente nos casos de comprovação de vínculo, endereço e irregularidades, por exemplo.

Número de vítimas ainda não foi identificado

O INSS ainda não tem o registro de quantos beneficiários foram vítimas dos golpistas. O instituto ainda explica que, casos as pessoas tenham dúvidas, devem solicitar o nome completo e o número da matrícula do servidor e entrar em contato pela Central de Atendimento 135 e conferir se a pessoa realmente atua no órgão federal.

Após as denúncias, o INSS teve acesso a imagens que mostra a ação dos golpistas e as mesmas foram enviadas para a Procuradoria Federal Especializada, órgão ligado à Advocacia Geral da União (AGU) e também para a Polícia Federal, que irá apurar como os golpistas acessaram os dados dos beneficiários.

Como funciona o golpe

Os golpistas apresentaram crachás falsos do INSS com nome, foto e com a suposta área de atuação, que seria “prova de vida presencial”.

Durante a visita golpistas solicitam dados, cópias e fotos de aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios.

INSS não faz prova de vida presencialmente na casa das pessoas.

Como denunciar o golpe do INSS

A orientação do INSS é a de não fornecer qualquer informação e ligar para a polícia.

Gustavo Campos: Nascido em Esmeraldas e criado em Betim. Formado em Jornalismo no ano de 2009 pelo Centro Universitário Newton Paiva, tem passagem como repórter pelas redações dos jornais O Tempo, Jornal Super Notícia e Jornal Aqui Betim. No Jornal Turismo de Minas, exerceu as funções de editor e repórter. Em ambas empresas, escreveu para as editorias de Cidades, Polícia, Gerais, Cultura e Gastronomia.