Destruição de 4,5 milhões de maços de cigarros ilegais em Minas Gerais

Ações da Receita Federal combatem contrabando e protegem a saúde pública

Destruição de 4,5 milhões de maços de cigarros

A Receita Federal, por meio da Sexta Região Fiscal, já promoveu a destruição de 4,5 milhões de maços de cigarros apreendidos em Minas Gerais em 2024.

Essas mercadorias, avaliadas em aproximadamente R$ 22,5 milhões, foram resultado de operações voltadas ao combate ao contrabando, descaminho e sonegação fiscal.

As apreensões visam impedir a circulação de produtos potencialmente nocivos à saúde e ao meio ambiente, além de coibir crimes que prejudicam a economia local.

Foto: Receita Federal

Impacto econômico e social do contrabando de cigarros

De acordo com o Instituto Ipec, 38% dos cigarros comercializados em Minas Gerais são ilegais, o que resulta em uma perda significativa de arrecadação para o estado.

Estima-se que R$ 13,5 milhões em impostos deixam de ser arrecadados devido à venda desses produtos ilícitos. Esse valor seria suficiente para manter mais de 50 leitos de UTI funcionando por um ano em hospitais públicos.

O contrabando de cigarros representa não apenas uma questão econômica, mas também um grave problema de saúde pública. Esses produtos não seguem as regulamentações legais, como os controles sobre os teores e aditivos permitidos, e não incluem as advertências obrigatórias nos maços.

Sem controle de qualidade, os cigarros contrabandeados oferecem riscos ainda maiores à saúde dos consumidores.

Foto: Receita Federal
Leandro Silva: Natural de Belo Horizonte, fundou o site Betan City em fevereiro de 2024. Empresário e estudante de tecnologia.