De volta para casa
Depois de 27 dias de atuação em terras gaúchas, as equipes da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), encerraram as operações de recomposição do sistema elétrico, castigado pelas enchentes que afetaram o estado do Rio Grande do Sul.
No total, 20 pessoas fizeram parte da equipe, que era composta por engenheiro, técnicos e eletricistas, que atuavam nas operações terrestres e outra equipe com piloto e técnico de manutenção de aeronaves, que atuavam no apoio aéreo.
Os técnicos relataram que ao chegar em Porto Alegre, se depararam com um cenário assustador. O enorme volume de água por todos os lados da rodovia, a cidade quase toda alagada e com poucos locais de acesso.
Trabalho realizado
A primeira equipe saiu de Minas Gerais no dia 3 de maio, com o intuito de auxiliar a Rio Grande Energia (RGE), fazendo sobrevoos e no transporte dos técnicos e equipamentos.
O helicóptero da Cemig realizou 34 horas de voo e fez a inspeção de aproximadamente 200 km de rede elétrica no Rio Grande do Sul.
Também foram disponibilizados pela companhia, cinco quadriciclos e cinco geradores, que foram usados no abastecimento das bombas da Sabesp.
“Nossos geradores apoiaram as ações do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE) de Porto Alegre, fornecendo energia elétrica para o funcionamento de três conjuntos de bombas cedidas pela Sabesp. Essas bombas drenavam 7 mil litros de água por segundo, removendo as águas que alagaram o Bairro Sarandi. Esses equipamentos funcionaram ininterruptamente por 21 dias e contribuíram para baixar o nível da água em cerca de 3,50 m. Foi uma logística complexa, considerando o cenário devastador que encontramos”, ressalta Mauro Luciano, técnico do sistema elétrico da companhia, ao site da Cemig.
Em solo gaúcho, os funcionários da Cemig contabilizaram 522 horas de trabalho no período em que se revezaram nas operações das unidades de geração móvel.