O Instituto Ramacrisna, localizado em Betim, acaba de se tornar signatário do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, marcando um novo capítulo em sua trajetória de sustentabilidade e responsabilidade social.

O Pacto Global é uma iniciativa que busca mobilizar empresas e organizações para que alinhem suas operações e estratégias a dez princípios universais, focados em direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.

Compromisso com o futuro

Ao longo de sua história, o Instituto Ramacrisna tem atuado para transformar a realidade de crianças, jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social, promovendo a educação, a capacitação profissional e o fortalecimento da comunidade. A adesão ao Pacto Global reforça essa missão e alinha a organização a um movimento global que visa criar um mundo mais justo e sustentável.

Para a vice-presidente do Instituto Ramacrisna, Solange Bottaro, essa adesão é um marco significativo na trajetória da organização.

“Ao nos tornarmos signatários do Pacto Global, reafirmamos nossa responsabilidade em atuar de forma ética e comprometida com o futuro do nosso planeta e das próximas gerações. Acreditamos que a sustentabilidade vai muito além das questões ambientais – ela envolve a forma como tratamos as pessoas, as oportunidades que proporcionamos e a transparência com que conduzimos nossas ações”, destacou.

Sustentabilidade em ação

Entre os princípios do Pacto Global estão a defesa dos direitos humanos, a garantia de condições de trabalho justas, a proteção ao meio ambiente e a promoção de ações anticorrupção – áreas nas quais o Instituto Ramacrisna já atua com grande empenho. A organização, que recentemente implementou inovações como o uso de partituras digitais na Orquestra Filarmônica Ramacrisna, segue investindo em práticas que aliam inovação e responsabilidade social.

No âmbito ambiental, diversas ações são realizadas permanentemente na Instituição. Todos os resíduos orgânicos gerados vão para a compostagem, o adubo produzido pelo processo é utilizado na manutenção dos jardins.

Os óleos utilizados na escola de mecânica e na fábrica de telas – ambos projetos do Instituto, são separados e recebem a destinação correta. A organização também é ponto de coleta de equipamentos eletrônicos e, os equipamentos que não possuem concerto, são destinados a uma empresa especializada neste tipo de descarte.

Energia limpa também é uma preocupação do Ramacrisna. Com uma usina fotovoltaica interna, são produzidos 90 KWP de energia limpa, suficiente para suprir 90% de seu consumo de energia mensal. A economia gerada com a conta de energia pode subsidiar o atendimento a cerca de 440 jovens ou ainda custear mais de 7.260 refeições.

No que se refere à preservação ambiental, o grande destaque é para os 4 hectares de mata de cerrado preservados na sede da organização. Acompanhada sempre de iniciativas de educação ambiental, como a celebração do Dia da Árvore que, este ano, teve como tema a prevenção às queimadas e o aquecimento global, em alinhamento com as metas da Agenda 2030 da ONU. A escolha se deu devido ao aumento expressivo de queimadas no Brasil, que tem devastado áreas naturais e afetado a fauna local.

Sobre o Pacto Global

O Pacto Global da ONU é a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, com mais de 15.000 empresas e organizações participantes, em mais de 160 países. Seu objetivo é mobilizar o setor privado e instituições da sociedade civil a adotar uma agenda responsável e sustentável, baseada em valores universais.

A adesão do Instituto Ramacrisna ao Pacto Global reforça sua visão de futuro, pautada por ética, responsabilidade e pelo compromisso com o desenvolvimento sustentável.

Sobre o Instituto Ramacrisna:

O Instituto foi fundado em 1959, pelo jornalista Arlindo Corrêa da Silva, e já impactou a vida de mais de 2 milhões de pessoas de 12 cidades da Grande BH nos últimos 65 anos. Localizado em Betim/MG, o Ramacrisna desenvolve projetos de aprendizagem, profissionalização, cultura, de geração de trabalho e renda, de tecnologia, de esporte e lazer, entre outros.

A Instituição já recebeu diversas premiações que atestam sua competência em gestão: entre elas está o ranking internacional: o Thedotgood (antigo NGO Advisor) por 2 anos seguidos (2022 e 2023).  Em 2023, pelo sétimo ano consecutivo, figura entre as 100 Melhores ONGs do Brasil, pelo Instituto O Mundo que Queremos (IOMQQ) e o Instituto Doar.

Desde 2019 possui o selo ONG Transparente com conceito A+ (a nota mais alta concedida pelo Selo) que audita e reconhece as organizações da sociedade civil que seguem parâmetros internacionais de gestão e transparência e em 2018 foi eleita a melhor Organização de Assistência Social do país, ambas concedidas pelo Instituto Doar.