Bebida liberada
Na última sexta-feira, dia 13, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em Minas Gerais, informou que, assim como foi feito nas eleições de 2022, o Governo de Minas decidiu por não restringir a venda de bebidas alcoólicas durante as eleições municipais de 2024.
A Abrasel celebra a decisão do governo após solicitação feita pela presidente da entidade, Karla Rocha. Para ela, a decisão respeita o direito de escolha do cidadão.
A medida é válida tanto no primeiro turno quanto em um eventual segundo turno, conforme a votação em cada cidade.
Direito de escolha
Segundo a instituição, a suspensão da chamada “Lei Seca” no período das eleições, é um passo importante para garantir a liberdade individual dos cidadãos.
“Estamos em uma democracia, e o cidadão tem o direito de fazer suas próprias escolhas. Celebramos o fato de o governo ter entendido que a restrição à venda de bebidas alcoólicas durante as eleições não contribui para a ordem pública ou para o processo democrático”, afirma Karla Rocha, presidente da Abrasel em Minas Gerais, no site da instituição.
A Abrasel reforça que sempre defendeu o consumo responsável de álcool, especialmente em ocasiões como o dia de votação.
“A possibilidade de as pessoas se reunirem em família ou com amigos para um almoço, ou encontro social após a votação é parte da nossa cultura, e impedir isso não faz sentido. A decisão do governo mineiro é uma vitória para o bom senso e para os direitos individuais”, complementa Karla.
Autonomia
Segundo o governo do Estado, a proibição da venda de bebidas alcoólicas na véspera da votação é facultativa, ou seja, cada estado tem autonomia para decidir sobre a adesão ou não da medida.
Nas eleições de 2022, a decisão de não aderir a “Lei Seca” foi acordada entre o governo estadual e as Forças de Segurança do Estado, em comum acordo com o Gabinete Institucional de Segurança do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TER-MG).
A Abrasel reafirma seu compromisso na defesa do setor de bares e restaurantes e das liberdades individuais de cada cidadão, sempre focando na educação e na responsabilidade, em detrimento às medidas restritivas, que na maioria das vezes não alcançam seus objetivos.