Cinema na escola
Nesta semana, duas escolas de Betim recebem, por meio da Mostra Betim Cinema Itinerante, a magia do cinema em suas dependências.
Na próxima quarta-feira, dia 27 e na quinta-feira, dia 28, a Escola Municipal Edir Terezinha e a Escola Municipal Maria de Lourdes de Oliveira, receberão o evento.
A ideia do projeto é exibir filmes gratuitos e acessíveis, como forma de celebrar o aniversário de 86 anos de emancipação de Betim e também os 15 anos da produtora IT Filmes.
Audiovisual betinense
Com programação diversificada e gratuita, a iniciativa vai apresentar curtas-metragens, documentários e animações, que valorizam a cultura cinematográfica.
A cineasta, roteirista e jornalista, Elizabete Martins Campos, responsável pelo evento, é um dos maiores expoentes na luta pela valorização do cinema em Betim, onde em 2009, fundou a produtora IT Filmes.
“A mostra é uma maneira de fortalecer a cultura audiovisual e incentivar novos talentos locais”, disse ela.
Após a exibição dos filmes, os presentes vão poder participar de um bate-papo com os diretores e apreciar apresentações musicais e artísticas, contribuindo para o fortalecimento da identidade cultural de Betim.
“O audiovisual tem um papel transformador. O futuro de Betim como polo criativo depende de iniciativas como esta”, salientou Elizabete.
Programação e acessibilidade
No dia 27, próxima quarta-feira, a mostra acontece na Escola Municipal Edir Terezinha, no bairro Guanabara, na região do PTB. As sessões são abertas ao público, com início a partir das 19h.
Para participar, os interessados devem retirar o ingresso antecipadamente na secretaria da escola.
Serão exibidos o documentário “Betim Viva” e o longa-metragem “My Nam eis Now, Elza Soares”, ambos com direção de Elizabete Campos.
Já no dia 28, quinta-feira, quem recebe o projeto é a Escola Municipal Maria de Lourdes de Oliveira, no bairro Jardim Santa Cruz, na região do Imbiruçu. Neste dia, o evento será dedicado aos alunos e funcionários da escola.
Serão exibidos os curtas-metragens “A Maksra”, de Marlon Tinoco, e “Placa Mãe”, de Igor Bastos e também a estreia do curta “Meu Avô-Campeão do Gelo”, da dupla de diretores Bernardo Franco e Bernardo Silvino.
A cineasta ainda reforça o compromisso do evento com a inclusão.
“Os filmes têm tradução em libras, audiodescrição e legendas. Além disso, os espaços foram adaptados para atender as pessoas com mobilidade reduzida”, salientou Elizabete.
Ao longo do evento, os participantes terão a oportunidade de interagir com os diretores dos filmes, criando um importante diálogo sobre os temas abordados em suas obras.
“Essa iniciativa busca não apenas aproximar a comunidade dos realizadores, mas incentivar uma reflexão sobre o impacto do cinema no cotidiano das pessoas”, reforça Elizabete.