19 anos de Orquestra Filarmônica Ramacrisna
A Orquestra Filarmônica Ramacrisna, que ao longo de seus 19 anos de existência tem encantado plateias com seu repertório diversificado e de alta qualidade, acaba de dar um importante passo rumo à modernização.
Em uma iniciativa que reflete os princípios de inovação e sustentabilidade do Instituto Ramacrisna, foram adquiridos 23 tablets para os músicos da Orquestra, que agora se torna a primeira em Minas Gerais a substituir as partituras de papel por versões 100% digitais.
A decisão de adotar partituras digitais não apenas moderniza a prática musical dos jovens talentos da Orquestra, mas também reduz significativamente o consumo de papel, alinhando-se às diretrizes de ESG (Environmental, Social, and Governance) do Instituto Ramacrisna.
“Anualmente eram utilizadas aproximadamente 5.640 folhas de papel para a impressão de partituras para os ensaios e apresentações da Orquestra. Isso equivale a supressão de uma árvore e 65.600 litros de água todos os anos para a produção desta quantia de folhas. Sempre buscamos incorporar práticas que sejam inovadoras e sustentáveis e, a aquisição desses tablets reflete o compromisso do Instituto com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente,” afirma Solange Bottaro, vice-presidente do Instituto Ramacrisna.
Importância dessa evolução tecnológica
Solange destaca ainda a importância dessa evolução tecnológica para os alunos da Orquestra.
“Nós buscamos sempre trazer inovação e tecnologia para o Instituo. Temos aqui, por exemplo, o FabLab (Fabrication Laboratory), um laboratório de inovação equipado com equipamentos como impressoras 3D e óculos de realidade virtual para ofertar o que há de mais moderno aos nossos alunos. Então quando surgiu a oportunidade de levar essa modernização para a nossa Orquestra, não pensamos duas vezes”, ressaltou.
O maestro Eliseu Barros, regente da Orquestra, ressalta a importância desta atualização.
“Estamos orgulhosos em sermos uma das primeiras orquestras a adotar essa tecnologia no Brasil. A transição para partituras digitais não só facilita o trabalho dos músicos, mas também posiciona a nossa Orquestra na vanguarda da inovação musical. É uma honra fazer parte desse momento.”, disse.
Sobre a Orquestra
A Orquestra Filarmônica Ramacrisna nasceu em 2005 com o objetivo de trazer para a realidade das crianças e jovens em situação de risco pessoal e social da comunidade de Vianópolis, em Betim, a beleza do universo da música clássica. Atualmente, conta com 40 alunos em sua composição.
Ao longo dos seus 19 anos de formação, a Orquestra Filarmônica Ramacrisna já se apresentou nos principais espaços culturais da região metropolitana de Belo Horizonte entre eles: CCBB, Teatro Bradesco, Cine Theatro Brasil Vallourec, Palácio das Artes, Museu de Ciências Naturais da Puc, entre outros.
Seu repertório diversificado e de alta qualidade artística atraiu parcerias com renomados artistas, incluindo os tenores italianos Claudio Mattioli e Massimiliano Barbolini, o tenor lírico Felipe Peletta, Saulo Laranjeira, Trio Amaranto, DoContra, a banda Tianastacia, a violinista norte americana Elizabeth Fayette, Spala da Filarmônica de Minas Gerais, e grandes artistas nacionais como Seu Jorge, Lô Borges, Beto Guedes, Flávio Venturine, Toninho Horta, Céu, Fernanda Takai, Mônica Salmaso, Joyce Moreno, entre outros.