Educação e Segurança pensam em parar
Amanhã, dia 29 de maio, véspera de feriado, os servidores do estado de Minas Gerais, marcaram uma paralisação no momento em que os deputados estaduais vão votar, em primeiro turno, projeto de lei que oferece um reajuste de 3,62% aos servidores.
Os servidores combinaram de se reunir em frente a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para pressionar os deputados a aprovarem três emendas autorizando o governo a aumentar a proposta de reajuste para até 10,6%.
Se juntam aos servidores das forças de segurança, os servidores da área de educação, que também estão se organizando para o ato em frente a assembleia. Caso as emendas não sejam aprovadas em plenário, o próximo passo pode ser a greve.
Greve
As polícias Civil, Militar e Penais, já deram indícios de que pode haver uma greve, caso as emendas não sejam aprovadas pelos deputados. Algumas das delegacias da polícia civil e alguns presídios, já trabalham em “operação tartaruga”, onde o ritmo de trabalho é reduzido.
“Nós temos outros planejamentos, outras ações a serem seguidas no estado e que vão literalmente paralisar os serviços dentro do estado de Minas Gerais“, explicou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Minas Gerais (Sindipol), Wemerson Oliveira, em comunicado.
Em Belo Horizonte, o ato deve concentrar um número maior de pessoas, porém, servidores do interior do estado também foram convocados para aderir à paralisação e comparecer aos protestos organizados em suas cidades.